A QUARTA ERA
A fumaça
Se despedaça
Entre esponjas
Neutralizantes
E transparentes
(dentro de tubos bafejantes
e tantos cubos de traços leves)
Para exalar, pura e leve,
Pelas cidades... sem toxidades.
Ultragenético,
O homem luta
Na disputa
Do objetivo
Do sonho numérico
Do anseio incontido
Em ser conhecimento
No ter desmedido...
Em um turbilhão
Evolutivo e reativo
De esperanças,
Eis que surge
Do conhecer novo
Um novo conhecer
Que urge no povo
Feito éter no ar
Mas conserva a essência terna
Que embala o universo parabólico
Do sonhar.
Ultragenético,
Na quarta era
O homem luta
Para ser mais humano
E menos fera;
No entanto, o contrário
Ele revela.
***