ÚLTIMOS LAMPEJOS
O silencio da fronteira do tempo
tomou conta da distância
no abrir o lençol da esperança.
O pensamento viaja
no vale fértil do querer,
escorrem nos fios da alma,
multiplicando as paisagens
absorvidas pelo olhar.
A rua está calma,
debruça-se sobre o verde
do jardim do amor,
a paz rodeia o canto de liberdade,
na despedida triste,
molha o lenço branco
ao enxugar as lágrimas
da garganta seca,
na voz da palavra que liberta...