DOR
 
     Dor, sim, restou uma dor
     daquela ensandecida paixão
     que dissolveu-se em desamor,
     fruto amargo da desilusão.
 
     Mas, hoje, pensando bem,
     não há por quê desistir
     de um sonho, de alguém
     que apenas parece partir.
 
     Pois a paixão é chama
     extinta na tempestade,
     causando marcas na alma
     se esta tem ingenuidade.
 
     Porém, o amor já venceu.
     Ele nunca, jamais morreu,
     porque se persistir a dor,
     ainda está vivo esse o amor.
 
                      SP – 08/08/10
     
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 21/08/2010
Reeditado em 21/08/2010
Código do texto: T2451756
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