Ninho*

fecho-me no coração da noite
um ninho sem palavras vãs
divago no desfiar da mente:
-como será a Lua bonita
em teus olhos refletida?-
sinto que tomo-te, tal hóstia
e sem rezas, nem poentes
há um beijo vivo e são
e sem palavras solenes
despeço-me da solidão...


Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 21/08/2010
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