OLHOS PERPLEXOS


Céu de estrelas apagadas
Infindas lembranças rasgadas
Em mim há palavras sem nexo
no brilho opaco de olhos perplexos


Vultos que pisam silenciosamente os sonhos
na bala fria e traiçoeira
implodindo a vida
na trégua faceira


Na falsa sensação que logo passa
feito nuvem de fumaça
Muros da ingenuidade
do tabuleiro, peças pela metade
perdidas n'outro lado: no passado!


Foi-se vagarosamente o pranto!
Com ele...o amor que eu sonhara tanto!
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 21/08/2010
Reeditado em 21/08/2010
Código do texto: T2451280
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