No alto
No alto
Estremeço quando te olho
Disparate…
Nunca te olhei
Mas penso-te nas labaredas do gelo ressequido
Nas pálpebras do teu nome em ferida
No colo donde queria estar
Realmente vejo-te chegar
No alto…
Mas nem vejo estrela que me guie
Nem pasto que me sacuda na correria de te alcançar
São estes versos… lixo de onde me encontro
Num desencontro incomum
Haja alguém que me desiluda, mais que tu…
Porque não temo de ti a voz, mas a tua mão em mim…
Não te beijo. Fim.
Lacrima D'Oro