nessa casa,o silencio
paredes nulas,
descampo pensamentos
e lisonjas despeço...
há por aqui muitos sons
que recordo e já nao reconheço....
versos invertem-se
perdem a elegancia,
rimas repetem-se
algemas apertam...
minha alma encerra
seu tear colorido
já nao teço colores
nem flores de crepon,
meias estao em outros sapatos
o varal estica sua tristeza
enquanto o mundo gira
shopins florescem
pessoas sorriem
onibus lotam
estou aqui !!!
supervisionando a solidao
insucesso......
mas... esperança esta ali...
incansavel...
sonhos fogem
lágimas brotam
nuvens ameaçadoras
....repenso a FÉ
respiro fundo
alma cai
sigo....
observo o vento
noite adentro
quintal sombrio...
no céu uma lua
redondamente enganada
uma estrela,
uma nuvem,
uma estrada
em mim anseio,
sob o peso
enigmático
que nao creio,
ancoro entre as mangueiras
ENTRE A NOITE
entre o amanha
que espero ver chegar
respiro fundo,
é o fim do mundo
á recomeçar.....!!!

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 21/08/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2450299
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