UM POUCO DO POETA QUE AINDA RESTA EM MIM

Sempre, sempre em cada lugar que eu vou, eu vejo um pouco do que eu sou.

Um pouco do rapper, ou pouco do profeta, ou pouco do menino, e um pouco do poeta.

Um pouco do que eu ainda tento entender, o que me faz sorrir, e o que ainda me faz sofrer.

O que não entendo, e nem quero saber, o que faz varias pessoas desistirem de viver.

O que queremos, é entender o amor, e ao mesmo tempo compartilhar, queremos morrer de dor

Só para ver a pessoa amada nos amar.

Um pouco de mim, um pouco de você, um pouco de todos nós.

Um pouco de pensamento, um pouco do momento, do sentimento com o timbre da sua voz.

Um pouco dos batimentos, envolvido a sofrimentos, que só você pode ver.

Um pouco do que escapamos na rotina, ao se desviar no olhar da menina, e aos desejos se perder.

Um pouco de rima, uma inspiração divina, que só quem escreve sabe prescrever.

Um pouco de tudo, palavras que vem La do fundo, de lembranças que queremos esquecer.

Um formato diferente por cada um, diferenciada em cada refrão.

Retratada em cada canção, sentida em cada coração.

Na mão suada do poeta que corre com a caneta, por cada linha de seu viver.

Ele escreve, descreve, sua sede, seu saber, sua vontade de sobreviver.

De poder, sentir alguém em seus braços ao amanhecer.

E beijar este alguém, até o entardecer.

A questão do amar e não ser amado, escrever, e não ser descrito.

Ousar se calar quando não se deve ficar calado, e gritar quando ninguém pode ouvir seu grito.

De tentar conquistar pessoas, que não merecem serem conquistadas.

De acreditar naquele final feliz, como se diz nos contos de fadas.

Algumas pessoas que batalham, às vezes alcançam este fim.

Mas às vezes acabam como todas as outras, em um final muito ruim.

Mas não devemos nos abalar, por erros, ou tombos que levamos.

Porque sempre tem alguém por perto quando precisamos.

Não devemos reclamar das coisas da vida.

Pois já que a morte é fácil, a vida tem que ser sofrida.

Para além de tudo, podermos aprender, e compartilhar algo com quem não teria forças para lutar em tal ocasião.

Estamos aqui alem de tudo, para unirmos, e juntarmos, e formarmos, um só coração.

Mas muitas vezes, palavras como essas, são deixadas, esquecidas, são, e se vão, totalmente em vão.

Assim como todos nós, um dia perderemos e transformaremos em pó todas as nossas razões.

Assim como um dia, se transformara em pó, todos os nossos corações...

Assim como nós esqueceremos todas as canções.

Assim como também se desabarão, todas as mansões...

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Vinicius Afonso
Enviado por Vinicius Afonso em 20/08/2010
Reeditado em 20/08/2010
Código do texto: T2450092
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