Lendo um jornal
A verdade encoberta se encontra perdida
Nas escolas da vida, no barulho absurdo
As mentiras obtusas perdem-se sem querer
Assemelham-se a um perfume enganoso, escorrendo de dentro
Rubor de faces, segmento perfeito, emoção incandescente, distância indecente
O foco desta história está na próxima linha
Flor de açucena, morte sem dor, mistérios revelados, canção de amor
Pequena mistura subtraio aqui
Elejo o que quero para o meu refletir
Entre páginas tão cheias, o vazio domina
No colorido pálido, não está a minha sina
Estão, talvez, receita que sem culpa, não passo
Sabor que corta, sorte, destino, tudo e nada
Uma edição nem sempre revisada
Eu leio e me limpo com o que sobra
Eis aqui bela obra!
20/08/2010