Percepção.

Não estou entendendo nada

Parece que as poesias ficaram mudas.

E eu fico perplexa, ao ver-me

Sem ouvir o que dizem as palavras.

Não compreendo o nascer da flor

Nem o estampido de um tiro.

Não entendo o amor de mãe

E o amanhecer. Eu nada atino!

Passo desapercebida pelas nuvens

Pelas paisagens serenas e tranquilas,

Passo pelas margens

Parecendo nunca tê-las lido!

A minha sensibilidade, parece ferida

Eu pareço ignorante, diante dos livros

Eu me sinto vazia, sem rimas, nem versos

Sem compreender as poesias!

Pergunto-me: O que terá sido?

Talvez a culpa de um amor rompido!

Talvez amor demais que me absorva

E que deixe assim, introvertido!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 20/08/2010
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