A ALMA DESTE HEBREU
A cada respiração
um pensamento teu,
batida do coração
na alma deste hebreu
na palma da mão
que não se esqueceu
na imaginação
que nunca rendeu
que paira o prazer
da fonte de desejo
o corpo do lazer
do doce beijo
que naquele ensejo
de então aparecer
a bela face do luar
na noite cálida
a reflete no mar
sua pele pálida.
Reflete vulgar
porém sensual
maldade inválida
razão liberal
que leva no sonho
o vontade mais forte
de ser querida
que me conforte
nesta bela vida
a sua doce companhia
comigo comprometida
até o dia da morte
quando a vida for retida
quando me faltar a sorte
que não mais estiveres
podendo estar ao meu lado
eu vou parar, chorar,
sim, pávido e parado,
vou contigo morar.
(YEHORAM)