Alma nômade

Bebo tua ausência

retida no amor

que me escraviza em silencio

Minha alma nômade

cria sons, mistura dores

num exílio mutante

do caminhar em versos insones

Tenho esperanças tardias

onde palavras varridas

são esperas eternas

Retalhos de mim se revestem

de árida saudade

como se tudo fosse

prendas da vida

Conceição Bentes

19/08/10

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 19/08/2010
Código do texto: T2447934
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