Veias Mansas
Se me repara assim tão distraída
É que já andei errando o pulo
E que agora sobro dispersa a toques tão frágeis
Preciso que me agarre
Me engula
Pra me arrancar destes restos embriagantes
Quero um vinho tinto
Que me desperte tão sorrateiro desse sonho pouco
Quero as janelas abertas
Pra que entre um frio cortante
E me sangre
Sangue espesso
De tantas maçãs apodrecidas
Que nenhuma Eva
Sucumbiria aos seus encantos
Que cantos?
A voz tão rouca
Que não repara
No que eu digo