17/08/2010 (Experiência de forma)
Nunca te vi perto de mim chorar
lamentar
gritar,
ainda hoje penso nessa alegria toda
autêntica
única,
mesmo, quando a cantar eu
desentoava
estragava
a música por ti amada
adorada
idolatrada.
Nessa última noite sem juras
promessas
tristezas
a porta fechaste, sentado fiquei
pensei
adiei,
hoje cansado do caminho ainda penso
reflicto,
não imagino
a razão, o porquê daquela toalha azul rasgada levares
no dia da partida
anunciada
registada
como horrível troféu
que mal te protegia, da chuva que caía.