O Campo de Marte II.
O poema é campo de batalha
Cadáveres sob o céu guardam silêncios
O verso sem futuro fere o senso
- previsível sintaxe, um tanto falha.
Cospem rimas ao fogo das metralhas
Em reveses estrofes morrem tensas
Pela dor que sucede sem suspense
Metáfora abatida e sem medalhas.
A palavra se ajusta no combate
A pena cai vencida no ofício
Camuflada de bela noutras artes
A vanguarda namora o sacrifício
O Comandante avança sem apartes
Conduzindo os heróis ao precipício.