PONTO DE INTERROGAÇÃO
Até que ponto gritar para o silêncio?
Até unir-se a ele?
Quebrar a rotina com um ruído de revolta?
Encontrar um ponto-cego neste mapa furado?
Entregar os pontos
No ponto onde contam todos os pontos?
Contar os tantos perdidos em todos os pontos?
Costurar ponto a ponto até a ponta do iceberg
Deste Mar Azul?
Azul como o céu
Azul como a pureza
Do sorriso infantil
Mais franco que já vi
...E meu mundo parou naquela visão
Num eterno ponto de interrogação!