desalinhado
Passe tua mão sobre o meu corpo
Tu,ó criatura sem face
Me englobe,me mova, desfoque - me
Coloque a tua mão na minha face
Desfigure-me no seu mágico tatear intateável
Eu quero me perder em suas linhas
Me afundar em sua cores
Mergulhar
Dedico toda a a minha estasia para ti
E me movimento ao som dos teus passos
Escrevo melodias para sua voz rouca
Venha,ó criatura sem face
Que o meu desejo se rompe na luz
Então escreva-me um poema,dedique-me uma canção
Encoste a tua ausência corporal no meu excesso de existência
Mas por favor,não ouses existir
Isso acabaria completamente com o romantismo
E eu estou farta de ser frigida