Silêncio


 

Nem sempre foi assim

Tampouco recordo quando passou a ser.

Há uma lacuna com ar de desculpa

Tipo, memória seletiva.

 

Certo é que o silêncio

É o meu “não” para muitas coisas.

 

Talvez, fosse mais correto gritá-lo

Ostentá-lo visível e expansivo

Para que não houvesse dúvida

Ou interpretações dúbias.

 

Certo é que o silêncio

É a prisão que me permite liberdade.

 

 

 

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 15/08/2010
Reeditado em 15/06/2014
Código do texto: T2440277
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