Porões, sótãos, alpendres
Janelas, frestas, varandas
Escuridão solitária do quarto
Abismos, infernos, profundezas
Os ermos, distâncias, desertos
Esquinas, becos, encruzilhadas
Um qualquer teto de quase tudo
Tudo tão desprovido de estrelas
E um qualquer chão de nada
Desabrigado de caminhadas
Nem celeste e nem telúrico
Ctônico...
O silêncio dessas profundezas
A profunda tristeza de ter luz
De conhecer o profundo de si mesmo
Onde nem mesmo qualquer luz chega
Luz difusa, distante, morta, confusa
Luz que se apaga a cada passo dado
Num dado momento luz que ilumina
O tudo antes e só...
Luz interior tão tênue
Quisera não ser nada de luz
A não ser essa ínfima chama
Que me queima como incenso
Quisera ser só este cheiro...
(Poesia On Line, em 14/08/2010)
Janelas, frestas, varandas
Escuridão solitária do quarto
Abismos, infernos, profundezas
Os ermos, distâncias, desertos
Esquinas, becos, encruzilhadas
Um qualquer teto de quase tudo
Tudo tão desprovido de estrelas
E um qualquer chão de nada
Desabrigado de caminhadas
Nem celeste e nem telúrico
Ctônico...
O silêncio dessas profundezas
A profunda tristeza de ter luz
De conhecer o profundo de si mesmo
Onde nem mesmo qualquer luz chega
Luz difusa, distante, morta, confusa
Luz que se apaga a cada passo dado
Num dado momento luz que ilumina
O tudo antes e só...
Luz interior tão tênue
Quisera não ser nada de luz
A não ser essa ínfima chama
Que me queima como incenso
Quisera ser só este cheiro...
(Poesia On Line, em 14/08/2010)