BONS TEMPOS
Bons tempos eram aqueles
Que eu vivia despreocupadamente,
Que eu tecia sonhos impossíveis
De uma existência inocente.
Não há como não sentir saudades
Daqueles tempos de bonanças.
Ah, como dói saber que tudo isso,
Hoje, não passam de meras lembranças!
O tempo passou tão depressa
Que passou quase despercebido
Por mim! Hoje, ao abrir os olhos
Vejo e sinto quanto tempo perdido!
Se eu pudesse controlar o tempo
Voltaria no tempo agora mesmo
Para reaver aquela alegria pura
Que hoje vivo a chorar à êsmo.