O que quero
É chegada a hora de dar as mãos e acreditar no que se pode conquistar.
Vês como é claro todo o exaspero no rosto daquele que compõe a multidão?
Horas, quantas! Tantas idas fizeram-se então partida para se chegar... Já!
Mas não se mede o tempo das passadas horas.
O que se testa mesmo é a conta paga pela coragem de se atrever.
Juntar os pedaços é também arriscar outra vez jazer.
Mas bem ou mal o final é o ir.
Quero águas puras para aliviar a sede...
Quero um quarto quente e seguro para os sonhos repousar;
Quero tudo o que me for direito!
Nem as dores penso recusar!
Que sejam elas um ciclo para a libertação, quiçá direção aos caminhos da alma.
Crer no que se pode conquistar é somente para aqueles
que insistem no mundo acreditar.
Será que dá para mudar?