A CISMAR COM MEUS BOTÕES
Onde habita o riso
Que outrora nos espiava?
Foi-se ao chegar o siso
Com olhos de piaçava.
Mas se o riso já não está,
Que sorte será a nossa?
A alegria agora não há
Nem a quem curar nos possa.
Então nós devemos seguir
Sem o riso para nos espiar?
Um dia haveremos de sorrir
Como as aves que completam o mar.
(Luciene Lima Prado)