nas mãos

Tontos os versos

deparam-se com excessos,

pensamentos transeuntes

atravessam em qualquer direção

confundindo as palavras.

Tontos os versos

respiram cansaços,

que não sentem o embaraço

do tremor das mãos,

que insistem na criação.

Versos tontos,

tantos versos,

versos quantos,

enquanto versos;

intensamente vivem...

com a alma nas mãos.