Sereia
Quero ser asa de vento
Na tempestade de verão
Única e indecifrável
Poeta apaixonada e louca
Tua amante e doce namorada
Carta marinha de todos os mares
Nas minhas coxas saciarei a tua sede
De todas as mulheres
Que amas-te ou ainda amarás
Meus poemas são oceanos
E eu o mar...o sal...o sol
Tenho fome e a garganta
Sedenta por um beijo teu
Uma palavra tua e toda
A sede será saciada
Navega em mim
Sou barco sem velas
À deriva pelo teu corpo
No teu mar de silêncio
Na ilha que chora tua ausência
Chora, chora de saudade.
Na maré alta sou Sereia
Todo meu ser é mar...
É saudade, tanta saudade de te amar