o poema do não (correspondido)





se as coisas
não mudarem logo
o logo se cansa
pois o amor é tão breve
quanto fomos crianças

- fúria frustada
ou bola de neve
só nos alcança
quandalgo se deve...


(viro o vinil riscado
e a música insiste
d'outro lado

mas o lado de dentro
é o que se atreve
: se não muda
qualquer qualquer serve)






 
13/12/2001
Lucas de Meira
Enviado por Lucas de Meira em 13/08/2010
Reeditado em 26/05/2014
Código do texto: T2434964
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