Ausência
Ponho-me por tristeza a sua falta, parece que não estás, parece que não voltas!
Alegria que voou porta a fora, deu rua pela janela, saltou sem demora. A saudade que resiste no peito que fere um sujeito que avassala toda hora!
Mesmo disponho-me no profundo, apaixonado vagabundo, vivendo a vaidade de agora.
Pudera-me outrora, feliz sorrindo por aí a fora, pena que passou como diz o poeta: tudo passa sem demora. . .
E agora? Não tenho palavras, só há cânticos e lágrimas por alguém na memória. . .
Um rosto ilhado as pupilas lavadas, o que espera?
Não demoras! Por que se foi?
E agora? Não demoras! Se puder voltar direi tudo bem quanto a tudo ficará melhor e os esquecerá desse momento que me apavora.
Ponho-me por tristeza a sua real ausência, parece não voltar mais. . .
Alegria foi embora e agora tudo parece um terminar, e agora tudo vai sumindo no ar, a agora não sei mais o que declarar. . .