ANONIMATO
 

 

Algo deve haver como testemunha
para não ficar
no anonimato o nosso amor.
Impossível a lua fugir no momento, com
se nada
presenciasse entre nós dois.

O sol também não pode negar a nossa existência pelo fato de nos bronzearmos tantas vezes
na luz do dia junto ao mar.

Na madrugada, em beijos molhados
e carícias sem limites,
embriagávamo-nos em delírios.

Que não fique esse amor no anonimato
de prazeres deliciosos,

que só entende quem já o gozou
.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 11/08/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2432084