VERSOS MOLHADOS

Em mares camonianos naufrago,

Embora eu não tenha poesia.

E numa linha busco um verso vago

Que, de repente, minhas frases afia.

Não tenho pressa nem guardo as horas,

Apenas rezo e pelo Sol poético aguardo.

Quem sabe não hei de roubar poesias tortas

Dos versos perfeitos de Pessoa e seu fado?

Mas o que eu queria era encontrar as chaves

Que me abrissem as poesias de Castro Alves.

(Luciene Lima Prado)

Luciene Lima Prado
Enviado por Luciene Lima Prado em 11/08/2010
Reeditado em 11/08/2010
Código do texto: T2431621
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.