Não diga adeus
Não diga adeus, que o adeus machuca.
Não diga adeus, que o adeus me perturba.
Não, não diga adeus, que o adeus traz solidão.
Adeus tem som de tristeza.
Adeus traz agonia.
O adeus desfaz qualquer alegria.
O adeus é uma triste sinfonia, que atinge em cheio o coração.
Adeus é profunda depressão, é um mergulho no vazio, uma viagem a um mundo que se chama inferno.
Eu não sei dizer adeus.
Deus, eu nunca soube dizer adeus.
E não, eu não quero dizer adeus.
Sim, eu sei que o adeus faz parte da vida e que eu tenho que aceitar o adeus.
Mas, não, eu não consigo aceitar o adeus.
Pois, que o adeus desfalece meu mundo e corta minhas ilusões.
O adeus faz o dia virar noite, faz o riso virar lágrima e o amor virar dor.
E eu preciso da luz do dia.
Eu preciso sorrir.
E eu não quero mais dor.
Pois, então, não me diga adeus, que o adeus machuca e traz solidão.
E eu não quero mais saber de solidão, meu irmão.
Portanto, não me diga adeus, não, não me diga adeus jamais.