Tenho sede
Bebo tuas palavras deitadas
Como num rio a correr por entre árvores
Tenho fome
Devoro todos esses teus versos soltos
Como num vento azul de olhar os céus
Tenho desejo
Penetro tua poesia emocionada
Como um amante que torna a casa
Com a sede, a fome e o desejo de antes
Depois de ter partido para o nada
Tenho fome
Devoro tuas palavras ainda vivas
Antes mesmo de brotarem de tua boca
Tenho sede
Bebo teus versos como quem se embriaga
E a vida assim inteira num gole só traga
E no desejo
Deito-me com tua poesia
Como o amante que volta do pó
Tão faminto e sedento de ter estado só
Bebo tuas palavras deitadas
Como num rio a correr por entre árvores
Tenho fome
Devoro todos esses teus versos soltos
Como num vento azul de olhar os céus
Tenho desejo
Penetro tua poesia emocionada
Como um amante que torna a casa
Com a sede, a fome e o desejo de antes
Depois de ter partido para o nada
Tenho fome
Devoro tuas palavras ainda vivas
Antes mesmo de brotarem de tua boca
Tenho sede
Bebo teus versos como quem se embriaga
E a vida assim inteira num gole só traga
E no desejo
Deito-me com tua poesia
Como o amante que volta do pó
Tão faminto e sedento de ter estado só