imagem - pintura de Albrech Duere - fonte: Google brasileira
MÃOS
Mãos amparam com ternura
aquele pequeno ser que nasce,
doce criança, pura criatura
que, um dia, na vida cresce,
alçando muitos vôos sozinha.
Mãos semeiam no campo
os alimentos que sustentam,
depois de algum tempo,
os que tem fome ou se fartam,
numa sarjeta ou rica cozinha.
Mãos que te estendi, um dia,
querendo só te evitar a dor,
mas tu as desprezaria,
tal como rejeitou meu amor,
sem ter dó nem compaixão.
Mãos que, agora, se unem
pedindo clemência e perdão
pelos males que assumem
a tua alma e o teu coração,
querendo, enfim, meu amor.
Nada, nada mais posso fazer,
pois já não sei mais definir
o que minh’alma está a querer.
Se algo bom, ainda podes pedir,
erga as mãos ao Nosso Senhor.
SP – 10/08/10
MÃOS
Mãos amparam com ternura
aquele pequeno ser que nasce,
doce criança, pura criatura
que, um dia, na vida cresce,
alçando muitos vôos sozinha.
Mãos semeiam no campo
os alimentos que sustentam,
depois de algum tempo,
os que tem fome ou se fartam,
numa sarjeta ou rica cozinha.
Mãos que te estendi, um dia,
querendo só te evitar a dor,
mas tu as desprezaria,
tal como rejeitou meu amor,
sem ter dó nem compaixão.
Mãos que, agora, se unem
pedindo clemência e perdão
pelos males que assumem
a tua alma e o teu coração,
querendo, enfim, meu amor.
Nada, nada mais posso fazer,
pois já não sei mais definir
o que minh’alma está a querer.
Se algo bom, ainda podes pedir,
erga as mãos ao Nosso Senhor.
SP – 10/08/10