Incógnita

Eu venho de longe

Voando nas asas da imaginação

Eu venho sedento

Margeando lagos cuja água não posso tocar

Venho

Margeio

E volto

Estendo os olhos d’alma no mais elevado monte

E algo me atrai a atenção

Algo em mim se mexe

Um quê de tremor dispara meu coração

A imagem dos sonhos se mostra, enfim?

É água que corre, é alta floresta ou é um jardim?

Irami Gonçalves Fernandes Martins