Meus desejos não são canções quaisquer
Ouve os estalos da noite
São estrelas nascendo
Fagulhas do universo
Transmutando de alguma forma
Dores e lamentos que agora vão morrendo.
Os mantras entoados na Terra
Sobem e descem constantemente
Alguns encontram asas abertas
E vestem o etéreo docemente.
Meus desejos não são canções quaisquer
São olhares da minha alma inquieta
São pensamentos, palavras e ações
São risos que invadem o universo
A procura de um mantra que por mim
Deveria ser regresso...
Canções, lamentos, poemas de paixão
Entre labaredas e Ventos fundem-se
Aos gemidos de um violino...
Rapidamente tomam eco pelo infinito e
Entre uma estrela e outra cochicham malícias de amor.