DUAS MÃOS

Trazes na alma o luar aberto

No coração a chuva de verão

No rosto os desvio que conserto

Nas carícias de um roçar de mão

Neste momento não há preconceito

Não há medo, somente ardor

Porque somente junto ao seu peito

E que se conhece o prazer do amor

Mas se o sorriso não mais chegar

Tudo morrerá dentro de mim amor

Pois em ti encontrei o aconchegar

O romântico anseio do calor

Somente assim este corpo sedento

Poderá sentir-se então saciado

Pois nunca esqueci o momento

Em que ele por você foi amado

Dia e noite na dependência do arrebol

Olhando para a madrugada tão amiga

Desmanchar o dourado do sol

Para queimar o que chamo de fadiga

DIONÉA FRAGOSO & LÚCIA HELENA DE CARVALHO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 08/08/2010
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