DUAS MÃOS
Trazes na alma o luar aberto
No coração a chuva de verão
No rosto os desvio que conserto
Nas carícias de um roçar de mão
Neste momento não há preconceito
Não há medo, somente ardor
Porque somente junto ao seu peito
E que se conhece o prazer do amor
Mas se o sorriso não mais chegar
Tudo morrerá dentro de mim amor
Pois em ti encontrei o aconchegar
O romântico anseio do calor
Somente assim este corpo sedento
Poderá sentir-se então saciado
Pois nunca esqueci o momento
Em que ele por você foi amado
Dia e noite na dependência do arrebol
Olhando para a madrugada tão amiga
Desmanchar o dourado do sol
Para queimar o que chamo de fadiga
DIONÉA FRAGOSO & LÚCIA HELENA DE CARVALHO