ABSURDA

Absurda

Mas que amo não sei porque

Cujo olhar manso e inexpressivo

Me incita o teu misterio desvandar

Longe te sinto perto do meu peito

Perto sinto-te longe da alma

Te amo tanto que ao mesmo tempo te tenho odeio

Te admiro tanto que fico indiferente a tua existência

Paradoxo de emoção

É tanto amor que sinto a vida se esvair

So no pensar em te perder

Em não te pertencer

Do calor dos teu braços

Do macio dos teus labios

Do Absurdo que és

Absurdo, venho te amar

Otávio Lima
Enviado por Otávio Lima em 08/08/2010
Reeditado em 08/08/2010
Código do texto: T2425139
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