ABSURDA
Absurda
Mas que amo não sei porque
Cujo olhar manso e inexpressivo
Me incita o teu misterio desvandar
Longe te sinto perto do meu peito
Perto sinto-te longe da alma
Te amo tanto que ao mesmo tempo te tenho odeio
Te admiro tanto que fico indiferente a tua existência
Paradoxo de emoção
É tanto amor que sinto a vida se esvair
So no pensar em te perder
Em não te pertencer
Do calor dos teu braços
Do macio dos teus labios
Do Absurdo que és
Absurdo, venho te amar