Tenho um fraco por gatos
Por melão e por amarelo
Por revistas e livros
Por lápis de cor e giz de cera
Um fraco por encher cadernos
Por canetas e lapiseiras
Por papel de todos os tipos
Por caixas de vários tamanhos
Por loja de brinquedos
E algazarra de criança
Um fraco por bolo e café
E pão com manteiga
Por coisas de infância
Por tudo escrito à mão
Por grandes árvores
E andar com o pé no chão
Por música e incenso
Por mapas de países e cidades
Por saber onde vão as estradas
E pela beleza de paisagens
Por astronomia e matemática
História e filosofia
Mas tenho um fraco mesmo
Por livros de poesia
Essas fraquezas poéticas tão fortes
Essas imagens plenas de delicadeza
Esse olhar de menino para o mundo
Tenho um fraco pelo que é profundo
O que é intenso e mesmo distante
Por tudo como antes e pelo depois
No fraco que tenho pelo durante
(Poesia On Line, em 06/08/2010)
Por melão e por amarelo
Por revistas e livros
Por lápis de cor e giz de cera
Um fraco por encher cadernos
Por canetas e lapiseiras
Por papel de todos os tipos
Por caixas de vários tamanhos
Por loja de brinquedos
E algazarra de criança
Um fraco por bolo e café
E pão com manteiga
Por coisas de infância
Por tudo escrito à mão
Por grandes árvores
E andar com o pé no chão
Por música e incenso
Por mapas de países e cidades
Por saber onde vão as estradas
E pela beleza de paisagens
Por astronomia e matemática
História e filosofia
Mas tenho um fraco mesmo
Por livros de poesia
Essas fraquezas poéticas tão fortes
Essas imagens plenas de delicadeza
Esse olhar de menino para o mundo
Tenho um fraco pelo que é profundo
O que é intenso e mesmo distante
Por tudo como antes e pelo depois
No fraco que tenho pelo durante
(Poesia On Line, em 06/08/2010)