OMBROS
Correndo...
Olho no céu azul e livre
Horizontes, árvores e campos
Casas, prédio e vilas
Estradas, chão e pedras
Sem ar...
Sigo em frente, sem rumo
Hajam lágrimas, hajam distâncias
Prossigo, pois minha dor almeja, exige
Paro...
Encontro, erro, continuo, enlouqueço
Olho o firmamento, as estrelas me olham
Não posso tê-las, prossigo
No caminho...
Nos passantes, viajantes nada reconheço
Experimento, não vejo
Não desisto, não esqueço
Eu procuro
Um encontro com meus ombros em que me aqueço!
Por Willian Freitas: