Virada

Revira as voltas

Envoltas no mundo

Absurdo...

Quase mudo

Um tanto surdo.

E, as portas loucas

Insanas, doidivanas

Fechem em copas

As mentes expostas

A vida medíocre.

Míope...

Meio cega

Na faca que imola

E, esmola um pingo

Pequeno de bom senso

Comum na comuna

Que espuma a saliva rábica

Da peste que assola

A mola propulsora

Injetora...

De consciência, decência.

Descendente do passado

E, que passe

Um passo á frente

Disso tudo

Ou desse nada

Que afunda a razão

O coração...

Coroando a maldição

De sermos tolos seres

Que perdemos a noção.