VAMPIROS
Durante as noites, através dos séculos;
Renascidos para uma vida singular;
A busca pelo sangue da frágil jugular;
São de trevas os seus verdadeiros vínculos.
Suas realidades são de pedras, inóspitas;
Há fragilidade em sua aparência;
Há carnificina em sua diligencia;
Subjugam os mortais, soturnos déspotas;
Lançam à noite os olhares dos corvos;
Cobrem a noite da penumbra dos mortos;
Que trazem de suas remotas vidas eternas.
Mas ao dia, sucumbe a frágil aurora;
Tornando ao sono da caixa escura;
Dos cemitérios, das lapides anônimas.