VAMPIROS

Durante as noites, através dos séculos;

Renascidos para uma vida singular;

A busca pelo sangue da frágil jugular;

São de trevas os seus verdadeiros vínculos.

Suas realidades são de pedras, inóspitas;

Há fragilidade em sua aparência;

Há carnificina em sua diligencia;

Subjugam os mortais, soturnos déspotas;

Lançam à noite os olhares dos corvos;

Cobrem a noite da penumbra dos mortos;

Que trazem de suas remotas vidas eternas.

Mas ao dia, sucumbe a frágil aurora;

Tornando ao sono da caixa escura;

Dos cemitérios, das lapides anônimas.

Tomb
Enviado por Tomb em 04/08/2010
Código do texto: T2418425
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