O Vento Infante...
O vento abraçou-me,
E sei eu,
Era o mesmo ar de anos atrás...
Infante, esperançoso, inocente,
Como pude sentir o vento dos meus cinco anos?
Não sei e nem me importa.
A mim ele voltou,
Com o mesmo calor,
Entre todos os infidos,
Teria o passado me escolhido e a mãe Natureza outra ocasião me dar?
Desfrutei sem indagações,
Aproveitei cada instante,
E em sua partida pude avistar,
Ao longe – eu quando criança,
No balanço da árvore,
Com todos os meus alvos sonhos,
Inocentemente a brincar...