O Vento Infante...

O vento abraçou-me,

E sei eu,

Era o mesmo ar de anos atrás...

Infante, esperançoso, inocente,

Como pude sentir o vento dos meus cinco anos?

Não sei e nem me importa.

A mim ele voltou,

Com o mesmo calor,

Entre todos os infidos,

Teria o passado me escolhido e a mãe Natureza outra ocasião me dar?

Desfrutei sem indagações,

Aproveitei cada instante,

E em sua partida pude avistar,

Ao longe – eu quando criança,

No balanço da árvore,

Com todos os meus alvos sonhos,

Inocentemente a brincar...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 04/08/2010
Código do texto: T2418041
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