SOL POENTE

Restarão palavras passeando na mente

Terei nos olhos o adeus do sol poente

Na boca a frigidez do mármore

No rosto a placidez da neutralidade

Deslizarão em meus braços as lágrimas de todas as chuvas

Sob os meus pés o pó do destino

À frente um deserto de saudades

Pelas costas a memória apagada

De uma breve alvorada

E de garças anunciando

O nunca

Um navio cujo comandante

Olha absorto uma estrela

Perdida na escuridão da noite

Feita de cansaço e fuga

***

VIVAS PRA A POETA SERGIPANA, SARA GONÇALVES, REINANDO SUA POESIA NESTA PÁGINA! PEÇO LICENÇA A VC, SARA, PARA BATIZAR O SEU POEMA, VEJA LOGO AÍ:

03/08/2010 10:42 - SARA GONÇALVES

UM ABSORTO COMANDANTE

Um mundo imaginário

Dentro do aquário

Só a ilusão flutua

Os olhos rasos

Secam os fracos

Da essência tua

Canoeiro sem destino

O triangulo abrindo

As bermudas emergindo

Um absorto comandante

De olhar brilhante

E estrelar.

Para o texto: SOL POENTE (T2415057)