Soturno monstro noturno
Verme, quimera, megera
Acaso assombra-me?
Ah! Quem me dera!
Instiga-me o isolamento
Sentimento feito de silêncios
Emoção de tantos desertos
Ecos de profundos abismos
Conheço bem o seu nome
Tua face, teu toque, teu riso
E teu olhar penetrante
Tua mordida lacerante
Conheço teu passo, teu siso
Conheço teu sussurro e teu cheiro
Teu rumor deveras lancinante
Teu rompante de demônio
Mas não me tens nem meu juizo
Não tens nem que seja preciso
Não tens minha sina, minha estima
Nem meu destino, meu desatino
Não tens meu louvor nem o labor
Não tens sequer nada de pavor
Porque és nada mais que um anjo
Que vem me dar o seu abrigo
E morar comigo a vida inteira
Até que haja alguém que lhe mate
E viva a vida inteira comigo
(Poesia On Line, em 02/08/2010)
Verme, quimera, megera
Acaso assombra-me?
Ah! Quem me dera!
Instiga-me o isolamento
Sentimento feito de silêncios
Emoção de tantos desertos
Ecos de profundos abismos
Conheço bem o seu nome
Tua face, teu toque, teu riso
E teu olhar penetrante
Tua mordida lacerante
Conheço teu passo, teu siso
Conheço teu sussurro e teu cheiro
Teu rumor deveras lancinante
Teu rompante de demônio
Mas não me tens nem meu juizo
Não tens nem que seja preciso
Não tens minha sina, minha estima
Nem meu destino, meu desatino
Não tens meu louvor nem o labor
Não tens sequer nada de pavor
Porque és nada mais que um anjo
Que vem me dar o seu abrigo
E morar comigo a vida inteira
Até que haja alguém que lhe mate
E viva a vida inteira comigo
(Poesia On Line, em 02/08/2010)