* DESABAFO *
É na calada fria da noite
Que minhas lágrimas rolam
E elas são o bálsamo do açoite
Das dores que ora me assolam
Pelas incertezas saio à procura
E é quando o tempo mais se arrasta
Levando-me a desdita ou a loucura
Nesta insanidade que me é madrasta
Chego a duvidar da Tua benevolência
Neste mundo tão cheio de injustiças
Onde o sofrimento e a violência
Vão a teu encontro como premissas
Sinto ser o momento da mudança
Neste desabafo, a fé venho professar
Refazer minha vida e minha crença
E pedir a Ti meu Deus... me perdoar!