FLERTE
Pela janela
Vi a solidão flertando,
Com a ilusão que sorria
O riso que me esta faltando.
Quem dera fossem rios
Esses olhares flertados,
Para navegar dissabores
De meus sonhos velados.
Resguardado por cortinas
O destino se faz alheio
E como os tolos,
Não crê no que creio.
Que o verso inverta a rima
Amar e não ser amado,
E torne mais leve a sina
Deste poema amargurado.
Denise Reis