SONHOS

Tenho pena de você e de mim mesma,

Porque não consigo trazê-lo à realidade,

Muitas vezes vagarosa como a lesma,

Passo a passo chegarei, embora chegue tarde!

Com paciência vendo o tempo não perdido,

Sem pena nenhuma de mim nem de ninguém,

Com o troféu de um prêmio concedido,

Olharei para o céu e direi feliz... amém.

E com todas as coisas em seus lugares

Acomodadas cada uma em seus cantinhos,

Deixando no passado lembranças vulgares

Passando firme por novos caminhos.

Colhendo na vida somente rosas

Para enfeitar o tempo já vencidos,

Gastaremos salivas sádias em prosas

Nesta vida em que fomos concebidos.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 01/08/2010
Código do texto: T2412251