CARÍCIA TÍMIDA

Curvas sinuosas tem esse meu caminhar
permeando trilhas desconhecidas, tento desvendar
os segredos que insistem em ocultar
As verdades incontidas deste imenso amar

Vou além do azul, por entre as nuvens
percorrendo distancias em asas distintas
Num arco-íris de intensidades
deste sentir inflamado que implode o peito
Na voracidade do sentimento
Lutando contra os medos que condenam
e que por existirem já limitam

Insisto...entre o vento que sussurra amenidades
sobre a lua que realça as minhas vontades
Me entrego as flores que desabrocham
que de tanto querer simplesmente exalam
a sensualidade da alma ao tocar
a carícia timida do olhar
a delícia escondida num sussurrar

Vou além das quimeras que trago
Pois meu ser se faz de poesias
de borboletas coloridas
tantas quantas se pode observar
tantas que não se pode aprisionar.

E por tanto amar, voo além do infinito
de encontro a outros corações.
Pois já não cabe em mim tanto amor
insistindo em somente transbordar
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Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 01/08/2010
Código do texto: T2411381
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