Trovinhas à chuva
Chove lá fora, agora
Momento solene e perdido
Ensopa quem foi embora
Por estar aborrecido
Chove lá fora, que pena!
Parece o pranto do céu
De longe, quem foi, acena
Com um lenço de papel
Chove lá fora, que farra!
A água escorre a valer
Quem saiu, já se esbarra
Com quem se põe a correr
Chove lá fora, é triste
A rua deserta ficou
Quem foi, agora desiste
Depois que já se molhou!
Chove lá fora, agora
Lavando toda a cidade
Chove tanto e há tantas horas
Eu vou chorando a saudade...
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas