Duas Pétalas
Prove
Deste cálice puro e sagrado
O sabor que alucina os lábios
Mergulhados entre duas pétalas
Perfumadas pelo feminino
Seduzidas por um sino
Que toca o prazer íntimo
Cantando sussurros de amor
Para o seu tocador
Ao sentir a maciez do seu tato
Iguais ondas que vem e vão
Levando com as marés
As espumas naturais
Que fluem das águas
Nascidas em sua boca
Refrescando o calor
Da superfície bebida
Nesta flor que se abre
Diante dos seus olhos
Compenetrados
Neste paraíso afrodisíaco
Prestes a ser preenchido
Pela sua essência masculina
Comparável ao Sol
Cobrindo a Lua
Num portal que se abre
Para a Divina Luz
Prove
Desta inocência consagrada
Aos deuses do amor tântrico
Em suaves cavalgadas
Neste ventre serpenteando
Diante dos seus olhos
Excitados
Pelas imagens sensoriais
De cores que se misturam
Em tons brancos da derme
Com o róseo mais íntimo
Contornado por penugens
Iguais aos pequenos fios de sedas
Mergulhados no néctar
Visível neste puro cálice
Em pequenas gotas de orvalhos
Entre duas pétalas
Saboreadas pelo instinto
Dos seus secretos desejos
Pela fragrância deste perfume
Trazido pela brisa neste infinito
Onde habita os ares dos seus sonhos
Sentindo em cada palavra, um estímulo
Dormindo na madrugada, sozinho
Enquanto mata a sua sede nesta miragem
Neste puro cálice bebido no deserto
Por seus lábios sedentos e profanos
Cheios de esperança...
Prove
Deste cálice puro e sagrado
O sabor que alucina os lábios
Mergulhados entre duas pétalas
Perfumadas pelo feminino
Seduzidas por um sino
Que toca o prazer íntimo
Cantando sussurros de amor
Para o seu tocador
Ao sentir a maciez do seu tato
Iguais ondas que vem e vão
Levando com as marés
As espumas naturais
Que fluem das águas
Nascidas em sua boca
Refrescando o calor
Da superfície bebida
Nesta flor que se abre
Diante dos seus olhos
Compenetrados
Neste paraíso afrodisíaco
Prestes a ser preenchido
Pela sua essência masculina
Comparável ao Sol
Cobrindo a Lua
Num portal que se abre
Para a Divina Luz
Prove
Desta inocência consagrada
Aos deuses do amor tântrico
Em suaves cavalgadas
Neste ventre serpenteando
Diante dos seus olhos
Excitados
Pelas imagens sensoriais
De cores que se misturam
Em tons brancos da derme
Com o róseo mais íntimo
Contornado por penugens
Iguais aos pequenos fios de sedas
Mergulhados no néctar
Visível neste puro cálice
Em pequenas gotas de orvalhos
Entre duas pétalas
Saboreadas pelo instinto
Dos seus secretos desejos
Pela fragrância deste perfume
Trazido pela brisa neste infinito
Onde habita os ares dos seus sonhos
Sentindo em cada palavra, um estímulo
Dormindo na madrugada, sozinho
Enquanto mata a sua sede nesta miragem
Neste puro cálice bebido no deserto
Por seus lábios sedentos e profanos
Cheios de esperança...