Luxúria...

Tua cor,

Alma, volúpia, concupiscência,

Trucida a mentira...

Teu urro,

Louvor a luxúria,

Olhos, cortes,

Teus lábios – sensações homicidas,

Ecos deliciados,

Vesanas percepções,

Natural sortilégio...

Ei-la desnuda em mim,

Teu corpo de anseios,

Carne pulsante,

Seio cálido a atear-se...

Dedos dançantes,

Perfume bestial,

Almas silentes...

Instinto e Natureza... São incestos aos nossos pés...

O Tempo impotente – inveja-nos,

E a morte almeja-nos em seus braços,

Levemente tocamos o cerne,

Dentre o Amor e o Ódio,

Adentre a Verdade e o Axioma...

Somos a alva ilusão dos impuros beijos,

Vivendo o licor da copa da vida,

Eternos Amantes,

Em nossas essências,

Deuses aos olhos mortais...

Entre a decadência e a plenitude,

Eu a ti, tu a mim,

Unificados pelo pecado...

...Avistamos nosso éden...

...Auge e fim...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 30/07/2010
Código do texto: T2408903
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