Meu Inverno...
Inverno em minha face,
Apenas profundos farrapos de alguma beleza,
E a esperança de teu sangue em outras certezas...
Amor sepultado,
Em anos sem quimeras,
Reflexo de meu rosto declive...
No espelho morrerá minha imagem,
Em minhas palavras as ilusões desperdiçada egoisticamente,
Iludes a vida,
Na seiva da morte...
A ausência é amante da dor...
Ambas se entrelaçam no maldito silêncio...
E eu aguardo teu retorno ao meu corpo profano,
Sem a doçura da flor,
Sem a essência das folhas,
Com o abismo na alma,
Espero-lhe em meio ao inverno mais cortante...